28 fevereiro 2007


"Produz gorgolejos delirantes, quando através de uns sinonimos elaborados, lhe chama aquilo que ela realmente é, ou seja, uma puta..."
Henry Miller in Opus Pistorum

pesquisa por Puta Arrogante

27 fevereiro 2007

"Vou lá pedir perdão pelos pecados que ninguém tem. Santa Maria Egipcíaca orai por nós, que soube ser puta e depois pura."
Adriano Espinola in Táxi ou poema de amor passageiro

pesquisa por Puta Arrogante

26 fevereiro 2007


"Numa casa de putas nunca experimentes nem as japonesas, nem as chinesas...são rapadas, lavadas e perfumadas, mas entre as pernas é como se tivessem uma caveira com tibias cruzadas por baixo."
Henry Miller in Opus Pistorum
pesquisa por Puta Arrogante

25 fevereiro 2007

Clamor


Tudo bem ao chamamento
Noite após noite o que dissemos e
O que nunca diremos - a viagem
Com uma giesta de algodão presa nos cabelos e
A sensação fresca de um sulco de aves na pele

Tudo vem ao chamamento- os lobos
Os anões as fadas as putas as bichas e
A redenção dos maus momentos - enquanto te barbeias

Vês no espelho o homem
Cuja solidão atravessou quase cinco décadas e
Está agora ali a olhar-te - queixando-se da tosse
Da dor de dentes e do golpe que a lâmina fez
Num deslize perto da asa do nariz

Não sei quem é - sei porém que vai afogar-se
Naquela superfície clara quando dela se afastar e
Abrir a porta para sair de casa murmurando: tudo
Vem ao chamamento
Por dentro do clamor da noite.
Al Berto in Horto de Incendio

pesquisa por Puta Arrogante

24 fevereiro 2007

"Sou um isco para as prostitutas com que me cruzo na rua, todas elas me fazem um convite... são peritas a avaliar o estado em que um homem se encontra."
Henry Miller in Opus Pistorum

pesquisa por Puta Arrogante

23 fevereiro 2007

ENCONTRO NOCTURNO

VENDERAM-NA, compraram-na
(Sonho) quase criança, ainda pura.
Utilizaram-na, largaram-na…
Gira, agora, na oferta e na procura.

Vai, vem…
Por estes ríspidos Janeiros,
O nevoeiro evola-se do rio
E às ondas, amortalha os candeeiros
Num quebra-luz esparso e frio.

Como nódoas de sangue aguado da humidade,
Difundem-se, no chão, clarões mortiços
Duma afogada claridade
Dúbia de compromissos…

Nódoas! Nódoas de sangue corrompido!...
E ela ousa, agora, atravessar a rua
Policiada. Um lúbrico vestido
A veste – e a mostra nua.

Ergue-se-lhe, no seio, a blusa de verão.
Trava-lhe a saia o passo, exibe as redondezas…
E ela hesita, e balança a malinha de mão…
Como quaisquer burguesas.

Deve ter frio! Um sopro tumular
Como que vem do chão, de quando em quando.
Mas ela desce devagar;
Chega a parar, flanando.

Transe, arrepia a carne até aos ossos
Esse hálito feral de sepulturas…
Inda haverá, sequer, destroços
De estros, lá nas abscônditas lonjuras?!

Passa um retardatário; e, côncavas, sonoras,
Sobre as pedras molhadas,
Ressoam quase assustadoras,
Distanciando-se, as passadas.

Foi-se, estugando o passo.
Na paragem do eléctrico, inda, além,
Há um grupo que se escoa. A névoa, o frio, o espaço…
E, pouco a pouco, mais ninguém.

Mas, se inda alguém lá vem, que pode ser
Um bêbado, um ladrão, talvez um louco,
Ela atrasa-se, como sem querer;
Larga-lhe um “boa-noite, amor…” cúmplice e rouco.

Misérrima esperança enganadora!
A presumível vítima
Deve ser pai de filhos: tem, agora
Num lar decente, à espera, uma mulher legítima.

Passa, como a fugir, baixa a cabeça,
Vexado da proposta assim mal encoberta…
E a criatura recomeça
Na avenida deserta.

A mim, ninguém me espera em casa.
Por que não, pois, juntar miséria e solidão?
(Do Arcanjo do Pavor me roça a ponta da asa…)
Pergunto-me e respondo: “Por que não…?”

Sim, por que não? Ninguém
Me poderá fazer mais boa companhia:
Amigos…? Quem?!
Parentes…? Perco-os dia a dia.

Bons camaradas…? Camaradas!...
Preparam-me, na sombra, ínvias sevícias.
Só não me dão facadas
Por falta de valor ou medo dos policias.

E os poetas das tertúlias, - que gentis!
Vagos homossexuais, recitam, com ar langue,
Coisas herméticas, subtis,
Engenhosíssimas, sem sangue.

Bem sei que sou injusto em generalizar!
Sonho: Venderam-na, compraram-na, inda pura.
Serviram-se. Deixou de lhes interessar.
Lançaram-na na oferta e na procura.

Vai, vem…, lá anda, pois.
Como não ser injusto?
É um triste modo de vingar-me:
Os que até contra mim amei a todo o custo
Foram quem menos pode perdoar-me.

Ela já deu por mim.
As minhas intenções, demais, são já bem francas.
Decerto, pensa: «Enfim!»
E vem, gingando, mole, as ancas.

Chega-se: “Boa noite, amor…” Eu rio.
Amor!... Que amor pode ser?
Animada, ela agarra-se: “Está frio,
Não se quer aquecer?...”

Sim, por que não? Aquecer-me-ei contigo.
(Gelado é o meu lençol, e nu, como um sudário…)
Terás, pobre mulher, por umas horas, um amigo,
Embora eu continue solitário
.

José Régio in A chaga do lado

pesquisa por Puta Arrogante

22 fevereiro 2007

"Na mesma: as putas continuam a atacar, dealer's a dealar Junkies a comprar, putos vivos a roubar
Não há nada de novo, não há nada de anormal
E as cenas desenrolam-se de forma casual"
Da weasel in Tudo na mesma

pesquisa por Puta Arrogante

21 fevereiro 2007

"Estás deitada debaixo de mim, com as coxas abertas para o receberes e esses teus lábios de prostituta murmuram palavras já ditas tantas milhares de vezes a milhares de homens"
Henry Miller in Opus Pistorum
pesquisa por Puta Arrogante

16 fevereiro 2007

Reportagem
"(...)
Um riso alvar correu, como um rastilho,
Naquele bloco humano, salvo seja...
E uma mulher da vida, uma perdida,
Fazia gestos mais que improprios, indecentes,
Resmungando entre dentes
Um danado estribilho...
(...)"
José Régio in A chaga do lado

pesquisa por Puta Arrogante

15 fevereiro 2007

"Na sua profissão não se podem permitir o luxo de se deixar envolver emocionalmente, já que as prostitutas só conseguem viver depois de aprenderem a vender os seus corpos e, nunca, os sentimentos..."
Henry Miller in Opus Pistorum

pesquisa por Puta Arrogante

14 fevereiro 2007

Aprender a ser prostituta


Encontrei, em divagações cibernéticas, uma notícia não actual, mas de 2006/07/29, a mesma despertou-me a atenção e vem do governo brasileiro a fim de descrever as ocupações existentes no país, dúvidas?

Aprender a ser prostituta

"Governo brasileiro dá a receita para uma profissão antiga" (tão antiga que todos nós conhecemos)


"Publicada recentemente no site do site do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), a lista da Classificação Brasileira de Ocupações está a causar polémica. No item 5198 é descrita passo-a-passo a actividade de prostituição, desde a abordagem ao cliente até a satisfação dele. " (abordagem é fácil, objectiva, para a satisfação basta ser preciso.)

"Este «manual» acaba por ser muito pedagógico, já que traz conselhos para as prostitutas, que vão desde a foram de poupar e aplicar o dinheiro, até sugestões directas de como atender o cliente: «seduzir com apelidos carinhosos, envolver com perfume, respeitar o silêncio do cliente» e até comportamentos específicos da actividade nos vários locais em que as prostitutas trabalham, como bares, hotéis, centrais de autocarros e o garimpo. " (Aposto que a nossa puta KO aprendeu nas suas viagens ao Brasil a aplicação do seu euro…)

"O tema da ética também é abordado, sendo que um dos conselhos é que a prostituta deve evitar «envolvimento com colegas de trabalho». " (isto é regra de prostitutas, certo, não de putas?...)

"Há ainda uma parte sobre turismo sexual, e um capítulo que lista todas as ferramentas necessárias para fazer o trabalho, entre elas: o guarda-roupa indicado, gel lubrificante à base de água e até mesmo cartões de visita."
(alguém leu preservativos??)

"O manual está dividido em sete partes: conseguir cliente, minimizar as vulnerabilidades, atender clientes, acompanhar clientes, administrar orçamentos, promover a organização da categoria e realizar acções educativas no campo da sexualidade.

Alertando sobre os cuidados com a saúde, o item atendimento do cliente aconselha a prostituta a «preparar o kit de trabalho (preservativo, acessórios, maquilhagem)», «fazer strip-tease» e «dar conselhos a clientes com carências afetivas»." (ufh! que susto, afinal ta aqui o preservativo!... mas?... depilação? Não há nenhum capitulo relacionado???)

"Segundo o texto, apesar de a actividade não ser legalizada no país, «o acesso à profissão é livre aos maiores de 18 anos». "

"Mas com tanta polémica e imensos acessos ao site do MTE, o site foi retirado no próprio dia em que o manual foi publicado." (e mandaram as prostitutas para a Europa, para porem em prática o aprendido.)

Está explicado a docilidade das meninas, os quadris demoniacamente avantajados, e o “deixa eu txi perrrrguntá… Tá a fim dji mi curtxi?


Pesquisa por Puta valente

09 fevereiro 2007

«Excessivo ciúme dos maridos e precauções exageradas de que as rodeiam»

c. 1750
Viajante anónimo francês sobre os casais portugueses

O autor anónimo do livro de viagens francês Description de la ville de Lisbonne diz que «[as portuguesas] por índole, são fiéis esposas sendo raros os casos de infidelidade, a não ser que os maridos, pelos seus desregramentos, lhes dêem razão a isso. Contudo, há que confessar que o excessivo ciúme dos maridos e as precauções exageradas de que as rodeiam, poderão levar a julgar que as disposições delas são bastante diferentes. Seja corno for, o que é certo é ser a sua condição muito triste; de tal maneira as conservam aferrolhadas que é vulgar que até os simples comerciantes tenham capela em casa, com missa, para as suas mulheres não terem pretexto para sair à rua».

Retirado de: Fernandes, Ferreira e Ferreira, João, Frases que Fizeram a História de Portugal, A Esfera dos Livros, Lisboa, 2006.

Cá pra mim, não há fumo sem fogo...
Puta Paciente

«Ali perde a vergonha»

c. 1720
O Conde de Cucolim falando das idas do rei D. João V ao convento de Odivelas

O rei D. João V (1689-1750, rei desde 1707) ia muitas vezes ao convento de Odivelas e não era por motivos religiosos: «Ali perde a vergonha», dizia D. Francisco de Mascarenhas, conde de Cucolim.
No convento, o rei encontrava-se com a amante madre Paula, de quem teve um filho, D. José (1720-1801). Este chegou a inquisidor-geral e não foi o único fruto dos amores clandestinos de D. João V com freiras: houve mais dois bastardos reais conhecidos como os «Meninos de Palhavã». Segundo Oliveira Martins: «É verdade que D. João V perdia a cabeça por todas as mulheres; mas a sua verdadeira paixão estava em Odivelas, no ninho da madre Paula.» O convento foi transformado, já no século XX, em colégio feminino para filhas de oficiais das Forças Armadas.

Retirado de: Fernandes, Ferreira e Ferreira, João, Frases que Fizeram a História de Portugal, A Esfera dos Livros, Lisboa, 2006.

Humm... Já não sei se as meninas de Odivelas serão assim tão puras donzelas...
Puta Paciente

«Volta para trás! Vem aí a puta!»

c. 1800
D. João VI, para o seu coche não se cruzar com o da sua mulher, D. Carlota Joaquina

Infanta de Espanha, princesa de Portugal, rainha de Portugal, Brasil e Algarves e imperatriz honorária do Brasil, D. Carlota Joaquina (1775 -1830) é uma das figuras mais enigmáticas da História de Portugal. E, quando estudada, não parece ser o que se chama uma bem-amada. Uma explicação para isso: Carlota Joaquina escolheu sistematicamente o «lado errado» da História. Ora, como se sabe, esta é escrita pelos vencedores - e ela desempenhou durante toda a vida um papel de relevo na barricada dos vencidos. Perdeu na tentativa de arrebatar a regência ao marido, o futuro D. João VI, em 1806; perdeu, apesar da inteligência política por ela demonstrada, no projecto megalómano de se tornar rainha dos territórios espanhóis do Rio da Prata (actuais Argentina e Uruguai), a partir de 1808; perdeu, enfim, com o objectivo de manter o «Portugal Velho», fiel ao absolutismo contra-revolucionário e livre do contágio liberal, quando se aliou ao seu filho D. Miguel.
Mas há ainda outra explicação. Carlota Joaquina ficou na história como um exemplo de escandalosa devassidão sexual, uma mulher cujos insaciáveis apetites libidinosos se manifestavam num corpo que roçava a repugnância. Uma «megera horrenda e desdentada, criatura devassa e abominável em cujas veias corria toda a podridão do sangue Bourbon, viciado por três séculos de casamentos contra a natureza», como a retratou Oliveira Martins. A nora, arquiduquesa D. Leopoldina de Habsburgo, casada com D. Pedro e futura imperatriz do Brasil, lembra que no primeiro encontro com a sogra «baixou os olhos como não querendo voltar a vê-la; as marcas da varíola, o corte de cabelo, cordões e mais cordões de pérolas e pedras preciosas enroladas em seus cabelos, pendendo de seus cachos gordurosos como cobras».
Outra descrição apresenta-a como «quase horrenda, ossuda, com uma espádua acentuadamente mais alta do que a outra, uns olhos miúdos, a pele grossa que as marcas de bexigas ainda faziam mais áspera, o nariz avermelhado. E pequena, quase anã... Uma alma ardente, ambiciosa, inquieta, sulcada de paixões, sem escrúpulos, com os impulsos do sexo alvoroçados». Ainda outro autor: «Os olhos eram pequenos, desiguais, de uma expressão má e zombeteira. O nariz quase sempre inchado e vermelho. A boca guarnecida de maus dentes, uns enegrecidos, outros amarelos, dispostos obliquamente. A pele, áspera e curtida. Para cúmulo da feiura, tinha sempre espinhas em supuração. Os braços, que usava nus, eram chatos, ossudos e, acima de tudo, muito cabeludos.»
Apesar de o seu casamento com o rei D. João VI, celebrado em 1785, ter durado 36 anos, a vida em comum foi relativamente curta, interrompida por uma prolongada separação de facto. A sua promiscuidade chegou a tal ponto que, não obstante ser «mais feia do que uma noite de trovões», quando o seu coche se aproximava do coche do seu marido nas estradas que levavam ao Palácio de Queluz, D. João gritava indignado ao cocheiro: «Volta para trás! Vem aí a puta!»
Dos nove filhos do casal, a maior parte dos estudiosos concede ser provável que o varão mais velho que chegou à idade adulta (antes dele nascera D. António Pio, que morreu com seis anos), o futuro D. Pedro I do Brasil e IV de Portugal, era mesmo do legítimo esposo. Quanto aos outros, é quase certo que um deles devia a sua paternidade aos prestáveis serviços do almoxarife do paço. Dos restantes, diz-se que apresentavam notórias semelhanças fisionómicas com vários oficiais da guarda.
O rol de candidatos é longo, pois muitos foram apontados como amantes de D. Carlota, desde o general Junot, que foi embaixador de Napoleão em Lisboa poucos anos antes de encabeçar a primeira invasão francesa, passando pelo 6.° Marquês de Marialva, D. Pedro José Joaquim Vito de Meneses Coutinho, pelo almirante Sidney Smith, comandante da frota inglesa ancorada no Rio de Janeiro, após a fuga da corte para o Brasil, por Manuel Francisco Rodrigo Sabatini, oficial da guarda de D. Maria I, até muito mais baixo na rígida escala social daquele tempo, o cocheiro da Quinta do Ramalhão, em Sintra, João dos Santos.
No livro EI Rei D. Miguel, o autor, Faustino da Fonseca, cita uns versos populares da época: «Miguel não é filho/ De El Rei Dom João! / É filho de João dos Santos / Da Quinta do Ramalhão.» Entre as fontes que legaram à posteridade testemunhos da vida escandalosa de D. Carlota Joaquina contam-se a viúva de Junot, Laura, nas suas Memórias da Duquesa de Abrantes, e a sua própria nora, D. Leopoldina de Habsburgo, primeira mulher de D. Pedro, que relata umas conversas com a infanta D. Maria Teresa, a primogénita de D. Carlota e D. João:
«Nossa Mãe, nós temos de respeitá-la, mas é preferível sair do seu caminho. Vai ouvir os seus gritos até nas ruas mais distantes, quando ela tem um ataque de raiva, porque não lhe trazem jovens fortes... Ela é uma Bourbon e teve de casar com um Bragança, que não é uma estirpe boa. Com os portugueses tudo é indefinido... pouca ambição, pouco espírito de luta. Em tempos, meu pai mandou prendê-la num convento, porque não podia mais confiar nela. Ela oferece-se aos criados... No Convento da Ajuda tentaram conter o seu desejo com uma alimentação especialmente leve, mas voltou ainda mais birrenta. (...) Queria vender as jóias para poder pagar uma conspiração que derrubasse nosso pai. Isso ela já havia feito em Lisboa, tendo conseguido afastar D. João do trono, declarando-o incapaz... Os comerciantes na praça troçam, chamando-a de ninfomaníaca; ela encomenda manteiga irlandesa e trigo alemão, o veludo e as cortinas de tule da Itália, e manda o porteiro ir até a agência, para que lhe mandasse garotos. Ela mesma desce ao porto quando chegam navios da Europa; tem um interesse especial por aqueles que se declaram médicos, querendo que lhe expliquem e desenhem as partes do corpo humano... A maioria tem medo de tal mulher; eu também.»
D. João não tinha ilusões sobre a sua mulher. Mesmo assim insistia em manter-se informado das suas aventuras amorosas. Um dos incumbidos de espiar a rainha no palácio real e na Quinta da Boa Vista, no Rio de Janeiro, foi Francisco Gomes da Silva, o Chalaça, um plebeu que chegou a privar com o rei e a ligar-se de amizade com o futuro imperador, além de desempenhar cargos de confiança na corte do Brasil. Em certa ocasião, depois de ouvir os relatos do Chalaça, D. João não se conteve e desabafou: «Na vida de Carlota, a moralidade morreu...»

Retirado de: Fernandes, Ferreira e Ferreira, João, Frases que Fizeram a História de Portugal, A Esfera dos Livros, Lisboa, 2006.

Puta Paciente

01 fevereiro 2007

"O candeeiro da esquina da rua da Atalaia deitava um bafor esverdeado; uma prostituta doente conservava o lençol na porta e espreitava os transeuntes, pedinchando um tostãozinho."
Vitorino Nemésio in Mau tempo no canal

pesquisa por Puta Arrogante