29 junho 2009
05 abril 2009
Chuva
“As coisas vulgares que há na vida
Não deixam saudades
Só as lembranças que doem
Ou fazem sorrir
Há gente que fica na história
da história da gente
e outras de quem nem o nome
lembramos ouvir
São emoções que dão vida
à saudade que trago
Aquelas que tive contigo
e acabei por perder
Há dias que marcam a alma
e a vida da gente
e aquele em que tu me deixaste
não posso esquecer
A chuva molhava-me o rosto
Gelado e cansado
As ruas que a cidade tinha
Já eu percorrera
Ai... meu choro de moça perdida
gritava à cidade
que o fogo do amor sob chuva
há instantes morrera
A chuva ouviu e calou
meu segredo à cidade
E eis que ela bate no vidro
Trazendo a saudade “
Mariza, Composição: Jorge Fernando
Não deixam saudades
Só as lembranças que doem
Ou fazem sorrir
Há gente que fica na história
da história da gente
e outras de quem nem o nome
lembramos ouvir
São emoções que dão vida
à saudade que trago
Aquelas que tive contigo
e acabei por perder
Há dias que marcam a alma
e a vida da gente
e aquele em que tu me deixaste
não posso esquecer
A chuva molhava-me o rosto
Gelado e cansado
As ruas que a cidade tinha
Já eu percorrera
Ai... meu choro de moça perdida
gritava à cidade
que o fogo do amor sob chuva
há instantes morrera
A chuva ouviu e calou
meu segredo à cidade
E eis que ela bate no vidro
Trazendo a saudade “
Mariza, Composição: Jorge Fernando
03 julho 2008
02 julho 2008
28 abril 2008
21 abril 2008
"O que eu precisava era de trabalhar numa «casa», numa das verdadeiras, com mulheres, com prostitutas. Nada melhor do que uma boa promiscuidade enriquecedora para a principiante que eu era. (...) Ao contactar com as outras, talvez aprendesse, quem sabe? Talvez me tornasse numa prostituta afamada."
Jeanne Cordelier in Crónica da mais velha profissão do mundo
Jeanne Cordelier in Crónica da mais velha profissão do mundo
"A prostituta não vende só o seu sexo, mas também a sua degradação. A condição feminina, que se exprime ao máximo na prostituição, e o machismo levado até ao horror põem em evidência o que na vida corrente se consegue disfarçar atrás dos bons costumes e da hipocrisia das boas maneiras."
Jeanne Cordelier in Crónica da mais velha profissão do mundo
Jeanne Cordelier in Crónica da mais velha profissão do mundo
"Um tal Morasso pretende que «o impulso sexual é a causa principal que leva a mulher à prostituição» enquanto Lombroso descobre «a frigidez sexual da prostituta». O mesmo sábio italiano pode gabar-se de uma teoria sedutora que estabelece «a total identidade do criminoso-nato e da prostituta-nata» e garantir assim a boa consciência da sociedade, ja que se tornam inúteis as perdas de tempo, de dinheiro ou mesmo de compaixão por estes párias-natos."
Jeanne Cordelier in Crónica da mais velha profissão do mundo
Jeanne Cordelier in Crónica da mais velha profissão do mundo
"O arquétipo da mulher-puta surge de facto na literatura com uma frequência que não é de modo algum justificada pelo lugar que as prostitutas ocupam na sociedade e cuja única explicação se encontra na benevolência que os homens sentem por esta versão da existência feminina."
Jeanne Cordelier in Crónica da mais velha profissão do mundo
Jeanne Cordelier in Crónica da mais velha profissão do mundo
"Quanto às prostitutas, contentamo-nos geralmente, quando pensamos nelas, com uma poesia barata, com as alegres obscenidades dos frequentadores de bordeis e com alguns Boule de Snif ou Manon Lescaut, heroinas pitorescas de uma literatura exclusivamente masculina." Jeanne Cordelier in Crónica da mais velha profissão do mundo
"Muitas vezes me interrogo sobre o que pensarão as prostitutas das estatísticas, dos inúmeros inquéritos, testemunhos mais ou menos sinceros ou provocantes, explicações ousadas ou discursos moralizantes que hoje em dia se multiplicam, sem nada se alterar na sua condição e na nossa enorme hipocrisia."
Jeanne Cordelier in Crónica da mais velha profissão do mundo
Jeanne Cordelier in Crónica da mais velha profissão do mundo
19 fevereiro 2008
"Tacitamente, o Partido tendia até a fomentar a prostituição como forma de dar vazão a instintos impossíveis de suprimir completamente. A mera libertinagem não era tida por muito grave, desde que praticada furtivamente, sem alegria e apenas com mulheres de classe miserável e desprezada."
George Orwell in 1984
25 janeiro 2008
21 janeiro 2008
13 novembro 2007
16 outubro 2007
"A prostituta experiente, independentemente das razões que a animavam, actuaria com eficiência, e ele desejava, necessitava dos efeitos daquela actuação. (...) A prostituta actuara, embora não da maneira como previra. A cortesã sensual fornecedora de prazeres aos ricos não passara de um engodo."
Robert Ludlum in O mosaico Parsifal
Robert Ludlum in O mosaico Parsifal
08 outubro 2007
01 outubro 2007
23 setembro 2007
18 setembro 2007
09 setembro 2007
29 agosto 2007
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